Lúcia Costa
Soube daquele dia porque nosso corpo registrou um outro raio de sol. Estávamos ocupados demais com o entrelaçamento das pernas, e mãos, e coxas. Havia oxigênio suficiente para mim dos restos da tua respiração.

Chegada a noite, nada mais a dizer, nada mais a fazer: seus olhos estavam cansados dos meus, seu corpo nem suportava mais o calor deste que agora te fala já sem vida.

Salve os dias, somente os dias. Nunca mais quero noite, o escuro da noite, o breu que te faz voltar pra casa, voltar pra ela, e, dessa maneira, matar todas as luas da minha vida!


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