Sair por aí, amando os enganos,
Pedalando os sonhos embalados por mentiras,
redesenhando a vida,
Rabiscando a imagem inocente do amor primitivo,
matando-a e ressuscitando-a a cada pequenina luz verde lá no início da alma.
Ainda há tempo pra voar, e fugir daqui
E carregar o enfermo candelabro do ser,
o que é ao mesmo tempo, o escuro da meia-noite e o sol do meio-dia,
aquele que é oração e demônio
em uma valsa gelada de passos estreitos,
em um vácuo colorido e pertinente,
de um continente absurdamente próximo de nós,
Chamado AMAR.
Lúcia costa


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