Lúcia Costa

Dos cabelos da menina
Fugiam as borboletas.
Da boca da menina
Voava um poema infante.
Do corpo da  menina
Exalava cheiro de talco.

A menina adormeceu
Acordou a bela musa
Nos cabelos,  uma prisão
Na boca,  palavras fortes
E no corpo, ah,  naquele corpo,
Moram todos os meninos que capturaram as borboletas!


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